Archive for março 2009
Twitter The Movie
Não há muito o que falar aqui não, você só necessita um “saber” inglês para sacar a profundidade da análise deste eterno Monty Python.
Só o tempo dirá…
Outro dia em uma daquelas “trocas rápidas e abreviadas” de impressões comuns com o Mário Amaya no Twitter, onde, a respeito da obra de Pat Metheny, caímos num impasse (o qual para mim, logo após, demonstrou-se uma armadilha): Porque cargas d’água eu considerava, ao contrário do Mário, o álbum Secret Story (do início dos anos 90) algo não “tão bom”, ou melhor, que não me emocionava como esperado pelo ardoroso admirador Mário? Que não resistindo me questionou, enfaticamente, mais ou menos deste jeito:
– Como assim?! O álbum é apenas uma tapeçaria sonora?
Nossas palavras – na cela dos 140 caracteres – ficaram mais ou menos espremidas, inconclusas, imobilizadas na restrição do formato microblogging. Destarte aqui vai o meu porquê em considerar Secret Story em algo “assim-assim”, em algo que não me emociona tanto, ao contrário de uma outra obra de Pat Metheny, esta do fim dos anos 70, American Garage.
Simples! A resposta é… TEMPO!
Ouvi American Garage logo após seu lançamento em 1979 no auge dos meus 22 anos. A emoção ‘tava toda lá! O que me arrebatou foi o LP como um todo e seu “encaixe” naquele exato momento, até hoje reverberando aqui, dentro de mim.
O restante dos trabalhos – cada vez mais elaborados, íntegros e maduros – de Pat Metheny têm me acompanhado, me agradando, me completando um pouco mais, porém sem o arrebate, o chacoalhão, a porrada do espanto, da descoberta… e do reconhecimento do prazer estético que me envolveu em 79.
O tempo complementa, esclarece e acomoda tudo, menos o impacto da compreensão.
Nota: Agora, quem adivinhar o que estou ouvindo enquanto digito este post ganha um doce. 🙂